Logo que completei 14 anos, a minha dona começou a notar que eu andava algo "distraído"...parecia-lhe que os meus sonos eram mais profundos, que nem reagia à palavra chave da minha existência "rua".
Como lhe havia eu de explicar que não ouvia o que me dizia, ou pelo menos já não ouviria tão bem como antes? Não tinha como...tive que aguardar que lêsse os sinais, o que felizmente não tardou.
De facto, foi algo repentina esta minha dificiência, de que nem o veterinário se apercebeu (nem sequer testou, diga-se). Estou a aprender a interpretar apenas os gestos e os olhares, e estou a sar-me bem.
Que são problemas típicos da idade avançada, é compreensível (embora difícil de assistir). O que preocupa a Letícia neste momento é facto de achar que pode ter tido algum influência pelo facto de eu ter estado toda a vida submetido aos muitos décibeis da música que se ouve cá em casa.
Nunca alguém notou em mim vontade de me afastar da aparelhagem (bem pelo contrário).
De resto...tudo vai bem!
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